terça-feira, 26 de junho de 2012

VIAGEM



Acho que está na  hora, vou arrumar minha trouxa. Meu coração está avisando que vou mudar.

Nao sei, se é de casa, de rumo, de prumo ou de mundo.

Só sei que estou quase pronta  e percebo que tenho colocado cada vez menos coisas em minha bagagem.

É como se estivesse pronta para deixar para trás hábitos, costumes e rotina.

É como se não fosse mais a minha sina. Algo está mudando e é preciso identificar logo.
Não sei se vou a pé, de carro, a cavalo ou em até mesmo em um prato prateado.
Mais sei que estou de mudança entre tantas andanças da minha vida.

terça-feira, 5 de junho de 2012

PEDIDO DE SOCORRO

                                                                        
Quando as palavras não bastam
O grito está preso
É como um pedido de socorro
Será que alguém vai querer me ouvir
Ou serei apenas eu no mundo
Tantas coisas importantes
E eu, algo insignificante
Um pedacinho de papel que voa entre as ruas
Fria, nua, crua
Indo na direção do vento
Sem tempo, nem documento
Alguém em busca de um caminho
Destino?
Não, não... pelo que vi.
Tenho que construir
Mais não sei por onde ir
Então grito
Abafado, calado e desesperado
Em algum lugar
Clamo aos céus
Para que tire esse véu
Que teima em me cobrir.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

REFLEXO DE MIM


Olhar e perceber a beleza de cada coisa e cada instante
Identificar os sentimentos que afloram nos semblantes
Pessoas que sorrir, que choram
Outras que morrem e outras nascem                                                                                       
É um dilema inerente da própria vida
Ambiguidade de situações e de sentimentos
É um turbilhão de coisas aqui dentro
Um ambiente inexplorado, cidade sem dono e sem regras.
Aonde se fala mais alto a nossa insanidade de querer e não ter
De poder e não dever
Afinal quem são essas pessoas estranhas a nossa volta?
Quem é essa pessoa que vive dentro de mim?
Realmente não conhecemos ninguém, nem a nós mesmos.
Pessoas inofensivas que pode matar ou morrer
No reflexo de se defender
De si, do outro e do mundo,
No sentimento tão profundo
De ser feliz